Infelizmente eu não poderia viver para sempre. Acordei pela madrugada passando mal, era a minha hora que acabara de chegar.
Ashley não conseguia conter suas lágrimas. O seu choro desesperado fez com que acordasse o David.
- Eu não consigo acreditar que o senhor nos deixou, papai! Eu não consigo acreditar! - Chorava e soluçava o David
Logo o David acalmou sua mãe e ligou para seus irmãos para anunciar o meu falecimento. O Jr. desmaiou assim que seu irmão lhe contou o ocorrido. Sabem o quanto ele realmente era apegado a mim.
A vida teria que continuar sem mim. Eles ainda teriam sua mãe que logo também partiria. Porém isso é algo que esperamos. É natural. Nascemos e morremos.
Pela manhã eu voltei para casa. Não em carne e osso, mas em espírito. Encontrei a Ashley chorando, até que...
- Tiago?! Como assim?
- Amor! Eu voltei! Eu não poderia partir ainda sem ti.
- Mas Tiago, não dá para viver junto conosco aqui, no mundo dos vivos.
- Eu sei, mas vou te esperar para partirmos juntos. Eu irei aguardar quanto tempo for preciso.
Já a reação do David não foi a mesma que a de sua mãe. Ele ainda estava deprimido com o meu falecimento.
- Filho, por favor, não fique assim. Peguei tua mãe chorando, mas quando ela me viu, ficou tão feliz. Mesmo eu não estando com vocês no mundo dos vivos, hein?
- Mas papai, é tão difícil sem o senhor aqui. Gostava tanto de seu abraço que sempre me confortava nos piores momentos. Mas esse momento que estou passando superou todos os outros e o senhor não pode... me abraçar.
- David, eu posso te abraçar. Tu podes sentir o meu abraço. - E o abracei
- Filho, papai também te ama. Não quero te ver triste. Vai me deixar triste também.
- Continua sendo o melhor abraço. E eu não vou mais ficar triste.
- Promete?
- Prometo!
- Muito bem. Quando lembrar de mim, saiba que é porque estou contigo naquele exato momento. Saberás que estou contigo.
- E como teus irmãos estão?
- Rachel estava como eu, mas o Jr.... o Jr. anda muito deprimido, papai. Ele não pára de chorar. O senhor sabe como ele sempre foi apegado a ti.
- Bom saber. Preciso fazer um visita para ambos. Principalmente pelo meu pequeno Jr. Pois isso realmente está sendo difícil pra ele.
As crianças estavam pela nossa casa. Então fui até elas para conversarmos.
- Mas vovô, por que nos abandonou?
- Minha pequena, a morte nos pega de surpresa. Tu achas mesmo que eu iria vos abandonar? Jamais!
- Sinto sua falta, vovô. Suas histórias, suas piadas, brincadeiras... e o senhor.
- Vais ficar bem, minha pequena. Vais ficar bem...
Ela deu um abraço apertado e logo depois saiu correndo para chamar o seu irmão.
- O VOVÔ TÁ AQUI! O VOVÔ TÁ AQUI!
- VOVÔ! O SENHOR VOLTOU! - E meu deu um forte abraço
- Sim, meu pequeno. Voltei, mas não pra sempre.
- Mas por quê? - Perguntou todo tristonho
- Porque o vovô não pode ficar no mundo dos vivos para sempre. Preciso descansar. Irei esperar por tua avô para partirmos juntos.
- Não, vovô.
- Tu irás ficar bem. Te prometo.
- Promete?
- Claro! Quando a saudade bater e lembrar de mim, é porque eu estou te visitando. O mesmo falei para o teu tio.
- Tá bem, vovô! - Já se animava um pouco
- Podes me fazer um favor junto a tua irmã?
- Lógico!
- Bom, eu irei visitar a tua tia e logo depois o teu pai... - E ele me interrompeu
- O papai realmente não tá legal, vovô.
- Pois é disso que se trata o que vou te pedir. Depois que eu o visitar, quero que tu e tua irmã ajudem a vosso pai a recuperar-se, sempre distraindo e trazendo alegria para ele. E sempre lembre-o de que eu estarei com ele até o fim, tá?
Fui na casa da Rachel primeiro. Sei que não era legal chegar dessa maneira, mas era divertido: Estava disposto a dar um susto nela. Ela costumava fazer isso comigo quando criança. Ela era muito brincalhona.
Ela parecia amedrontada. Percebia que algo de estranho estava acontecendo, mas não sabia, apenas sentia. Talvez os meus vultos, talvez os meus ruídos...
- TE PEGUEI!
- UAAAAAAAAAAAH! - Pulou Rachel enquanto gritava de medo e susto
- Papai! Eu poderia ser cardíaca e morrer, viu? - Rachel falava ao fazer drama
- Mas não é.
- Mas poderia ser!
- Se fosse, se tivesse um ataque, morreria e ficava aqui comigo.
- Ai! Credo, papai! Não quero morrer agora, não!
- Estou brincando, sua boba.
- E... CARACA, PAPAI! O SENHOR? AQUI? DE VOLTA?!
- Me perdoa por ter partido de tal maneira sem um adeus.
- O senhor não tem culpa, papai.
- É. Concordo. Mas o David e os vossos sobrinhos me culparam, como se eu tivesse escolha.
- David é inconformável assim como as crianças. Ele ainda é um crianção. O que importa é que o senhor está de novo aqui conosco! Só não em carne e osso... MAS ESTÁ AQUI CONOSCO!
- Mas não ficarei por muita tempo, pequena.
- Mas por quê? - Perguntou triste
- Não posso ficar no mundo dos vivos. Estarei vagando por aqui até sua mãe poder partir comigo.
- Só vim me despedir de todos vocês e consolar a todos. Não quero ver ninguém triste.
- Tá, papai. Tudo bem. O que o senhor pôde fazer por nós, já está feito. Tarefa concluída com sucesso!
- É, eu sinto isso. Papai te ama, tá? Não esqueça disso. E estarei sempre convosco.
- Te amo, papai! Sentirei saudades.
E, por último, era a vez de visitar o Jr. O meu pequeno Jr.
Como foi dito antes, o Jr. não estava nada bem. Andava muito triste. Vocês sabem o quão ele era apegado a mim. Quem diria que aquele bebê que só sabia me atanazar que, quando crescesse, se tornaria tão apegado a mim.
- BU!
- Pa-papai?!
- Eu não poderia "partir" sem me despedir dos meus meninos, não é? Não pude me despedir em vida, mas pós vida, sim.
- É o senhor mesmo?
- Claro, né, Jr.? Quer um beliscão, moleque?
Então ele foi logo me dando um forte abraço e bastante apertado.
- Te amo tanto, papai! Muito mesmo!
- Eu sei, meu pequeno. E papai também te ama. Muito!
- Eu não queria que o senhor tivesse partido.
- Mas infelizmente minha hora chegou, Jr.
- Não tem como o senhor ainda permanecer aqui conosco?
- Não posso, Jr.! Infelizmente eu não posso. Não podemos ficar no mundo dos vivos quando cumprimos algo feito aqui na terra. Eu cumpri. Estou realizado de ter construído uma família tão linda e maravilhosa. Ficarei até sua mãe poder partir comigo e irmos nós dois juntos. Somente ela quem ainda está me prendendo aqui.
- Bom, eu não quero soltar o senhor nem tão cedo, hehe. Seu abraço é muito consolador e eu estou precisando muito disso.
- Eu quero que saiba que estarei sempre convosco aqui. Em vossos corações, em vossas recordações, em vossos sonhos. Bateu a saudade? Sou eu passando para dar um breve visita.
Com o passar de alguns meses, a minha família já estava bem. Deixei uma coisa especial, algo que fosse de recordação, para Jr. e para cada um de seus irmãos. O que o deixou muito feliz e confiante foi de saber que um relógio de bolso que eu tanto tinha ciúmes e eu NUNCA o deixava pegar, ficou para ele. Sem contar com os bens que tínhamos e eles também herdaram. Eles já havia superado o nosso falecimento. Sim, o nosso. Poucos meses após a minha morte, a hora da Ashley também chegou.
- NÃO, TIAGO! POR FAVOR, NÃO SE VÁ! - Gritava Ashley aos prantos
- Eu não consigo acreditar que o senhor nos deixou, papai! Eu não consigo acreditar! - Chorava e soluçava o David
Logo o David acalmou sua mãe e ligou para seus irmãos para anunciar o meu falecimento. O Jr. desmaiou assim que seu irmão lhe contou o ocorrido. Sabem o quanto ele realmente era apegado a mim.
A vida teria que continuar sem mim. Eles ainda teriam sua mãe que logo também partiria. Porém isso é algo que esperamos. É natural. Nascemos e morremos.
Pela manhã eu voltei para casa. Não em carne e osso, mas em espírito. Encontrei a Ashley chorando, até que...
- Tiago?! Como assim?
- Amor! Eu voltei! Eu não poderia partir ainda sem ti.
- Mas Tiago, não dá para viver junto conosco aqui, no mundo dos vivos.
- Eu sei, mas vou te esperar para partirmos juntos. Eu irei aguardar quanto tempo for preciso.
Já a reação do David não foi a mesma que a de sua mãe. Ele ainda estava deprimido com o meu falecimento.
- Filho, por favor, não fique assim. Peguei tua mãe chorando, mas quando ela me viu, ficou tão feliz. Mesmo eu não estando com vocês no mundo dos vivos, hein?
- Mas papai, é tão difícil sem o senhor aqui. Gostava tanto de seu abraço que sempre me confortava nos piores momentos. Mas esse momento que estou passando superou todos os outros e o senhor não pode... me abraçar.
- David, eu posso te abraçar. Tu podes sentir o meu abraço. - E o abracei
- Filho, papai também te ama. Não quero te ver triste. Vai me deixar triste também.
- Continua sendo o melhor abraço. E eu não vou mais ficar triste.
- Promete?
- Prometo!
- Muito bem. Quando lembrar de mim, saiba que é porque estou contigo naquele exato momento. Saberás que estou contigo.
- E como teus irmãos estão?
- Rachel estava como eu, mas o Jr.... o Jr. anda muito deprimido, papai. Ele não pára de chorar. O senhor sabe como ele sempre foi apegado a ti.
- Bom saber. Preciso fazer um visita para ambos. Principalmente pelo meu pequeno Jr. Pois isso realmente está sendo difícil pra ele.
As crianças estavam pela nossa casa. Então fui até elas para conversarmos.
- Minha pequena, a morte nos pega de surpresa. Tu achas mesmo que eu iria vos abandonar? Jamais!
- Sinto sua falta, vovô. Suas histórias, suas piadas, brincadeiras... e o senhor.
Ela deu um abraço apertado e logo depois saiu correndo para chamar o seu irmão.
- O VOVÔ TÁ AQUI! O VOVÔ TÁ AQUI!
- Sim, meu pequeno. Voltei, mas não pra sempre.
- Porque o vovô não pode ficar no mundo dos vivos para sempre. Preciso descansar. Irei esperar por tua avô para partirmos juntos.
- Não, vovô.
- Tu irás ficar bem. Te prometo.
- Promete?
- Claro! Quando a saudade bater e lembrar de mim, é porque eu estou te visitando. O mesmo falei para o teu tio.
- Tá bem, vovô! - Já se animava um pouco
- Podes me fazer um favor junto a tua irmã?
- Lógico!
- Bom, eu irei visitar a tua tia e logo depois o teu pai... - E ele me interrompeu
- O papai realmente não tá legal, vovô.
- Pois é disso que se trata o que vou te pedir. Depois que eu o visitar, quero que tu e tua irmã ajudem a vosso pai a recuperar-se, sempre distraindo e trazendo alegria para ele. E sempre lembre-o de que eu estarei com ele até o fim, tá?
Fui na casa da Rachel primeiro. Sei que não era legal chegar dessa maneira, mas era divertido: Estava disposto a dar um susto nela. Ela costumava fazer isso comigo quando criança. Ela era muito brincalhona.
Ela havia ido jogar restos de comida no lixo e estava indo em direção à cozinha. Fiquei a vigiando para preparar e "dar o bote".
Ela parecia amedrontada. Percebia que algo de estranho estava acontecendo, mas não sabia, apenas sentia. Talvez os meus vultos, talvez os meus ruídos...
- UAAAAAAAAAAAH! - Pulou Rachel enquanto gritava de medo e susto
- Mas não é.
- Mas poderia ser!
- Se fosse, se tivesse um ataque, morreria e ficava aqui comigo.
- Ai! Credo, papai! Não quero morrer agora, não!
- Estou brincando, sua boba.
- E... CARACA, PAPAI! O SENHOR? AQUI? DE VOLTA?!
- Me perdoa por ter partido de tal maneira sem um adeus.
- O senhor não tem culpa, papai.
- É. Concordo. Mas o David e os vossos sobrinhos me culparam, como se eu tivesse escolha.
- David é inconformável assim como as crianças. Ele ainda é um crianção. O que importa é que o senhor está de novo aqui conosco! Só não em carne e osso... MAS ESTÁ AQUI CONOSCO!
- Mas não ficarei por muita tempo, pequena.
- Mas por quê? - Perguntou triste
- Não posso ficar no mundo dos vivos. Estarei vagando por aqui até sua mãe poder partir comigo.
- Tá, papai. Tudo bem. O que o senhor pôde fazer por nós, já está feito. Tarefa concluída com sucesso!
- É, eu sinto isso. Papai te ama, tá? Não esqueça disso. E estarei sempre convosco.
- Te amo, papai! Sentirei saudades.
E, por último, era a vez de visitar o Jr. O meu pequeno Jr.
- Pa-papai?!
- Eu não poderia "partir" sem me despedir dos meus meninos, não é? Não pude me despedir em vida, mas pós vida, sim.
- É o senhor mesmo?
- Claro, né, Jr.? Quer um beliscão, moleque?
Então ele foi logo me dando um forte abraço e bastante apertado.
- Eu sei, meu pequeno. E papai também te ama. Muito!
- Eu não queria que o senhor tivesse partido.
- Mas infelizmente minha hora chegou, Jr.
- Não tem como o senhor ainda permanecer aqui conosco?
- Bom, eu não quero soltar o senhor nem tão cedo, hehe. Seu abraço é muito consolador e eu estou precisando muito disso.
- Eu quero que saiba que estarei sempre convosco aqui. Em vossos corações, em vossas recordações, em vossos sonhos. Bateu a saudade? Sou eu passando para dar um breve visita.
Com o passar de alguns meses, a minha família já estava bem. Deixei uma coisa especial, algo que fosse de recordação, para Jr. e para cada um de seus irmãos. O que o deixou muito feliz e confiante foi de saber que um relógio de bolso que eu tanto tinha ciúmes e eu NUNCA o deixava pegar, ficou para ele. Sem contar com os bens que tínhamos e eles também herdaram. Eles já havia superado o nosso falecimento. Sim, o nosso. Poucos meses após a minha morte, a hora da Ashley também chegou.
- Bom, no nosso juramento do casamento eu disse "até que a morte nos separe", mas nem a morte foi capaz de nos separar, Ashley. Mais um coisa agora que eu pude provar também foi quando eu dizia que iria te amar eternamente e aqui estou eu me declarando mais uma vez para ti. Não em carne e osso, mas em alma ou de alma para alma. Eu te amarei eternamente, Ashley!
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Pessoal, muito obrigado por terem acompanhado ao meu segundo diário que, dessa vez não era a história do meu Sim, mas de seu filho e no The Sims 4.
Eu penso em dar continuidade ao diário, mas com um dos filhos do Tiago que seria o David, o ruivinho. Porém isso ainda não é concreto.
Enfim... eu só quero deixar aqui o meu muito obrigado por acompanharem e comentarem cada capítulo. Um bom jogo e diversão para vocês com o The Sims e desejo menos bugs e lags, hahahaha, um forte abraço.
David Veiga