A nossa casa não era tão grande, porém não era tão pequena, mas, sim, com um tamanho ideal para nós dois e o Pluff.
Aaah! O Pluff? O Pluff cresceu. Sim, cresceu! Ele se tornou um cachorrão lindo, sabe? E que parecia mais um bicho de pelúcia. Dava muita vontade de apertá-lo.


Ele não pára de correr pela casa. Ele é hiperativo, porém é um amor. Obediente e não é desordeiro. Melhor coisa quando um cachorro é assim, né?


A Ashley continuara a ser dona de casa nas horas livres, fora do seu trabalho, o qual tem Negócios como a área específica. É, eu acho que não vos contei isso antes. Ela conseguiu um estágio e, logo quando terminou o período de estágio, a contrataram. Fiquei mega feliz por ela!


Ah, claro que eu divido os afazeres com ela. Sou dono de casa também. (Risos) Eu tiro um tempo para escrever os meus livros, outro tempo para cuidar da casa e outro tempo para descansar. Eu me responsabilizo mais com a cozinha, pois como passo o dia em casa e ela no trabalho, eu tenho a obrigação de deixar a comida pronta pra ela (e lavar também).


Pela noite, quando não saíamos, ficávamos a assistir a filmes, séries ou programas de entretenimento... ou ficava fazendo cócegas nela só por pirraça. Enquanto o Pluff dormia no tapete da sala.


O bom de nossa moradia é que, como agora moramos em Newcrest, há muitos locais comerciais. Restaurante é o que não falta. Vez ou outra estamos indo a um deles. Moramos perto de um Spa também. Pensa numa maravilha, gente!

Bem, um ano e alguns meses se passaram e, talvez, Ashley e eu estivéssemos indo um pouco rápido, porém sentíamos que o destino estava ligando um ao outro. Era como se o próprio destino estivesse fazendo algo para isso acontecer e falasse:
- Tiago, essa Sim será sua namorada, noiva, esposa e futura mãe de seus filhos.
Bem, eu acredito, sabe? Vai que... não é? Que o destino deu um ao outro. (risos)


Então, queríamos um casamento mesmo, não apenas vivermos juntos, mas casar de verdade, com direito a aliança no dedo anelar da mão esquerda de ambos.

E, bem, foi o que aconteceu. Marcamos o nosso dia, convidamos alguns para a cerimônia sendo na Mansão Von Assombro que, por sinal, é muito linda.

E comecei então o meu discurso. Eu falo muito. Talvez eu tenha puxado isso ao meu pai, pois ele não calava a boca e eu faço o mesmo. (risos)

- Ashley, confesso que a primeira vez que te vi não imaginei que um dia fossemos nos casar. Digo, você e eu. Acredito que valeu a pena ter te recomendado aqueles salgados, sabe? - Soltei um leve sorriso - Será que se eu não tivesse feito isso estaríamos casando agora? Bom, talvez. Eu acredito no destino e que o mesmo nos preparou um para o outro. Se não fosse pelos salgados, quem sabe de outra maneira? Com bebida no restaurante? Ou de repente topar um no outro na academia? Se esbarrando pela rua?

Pegando a sua mão comecei a falar algo a mais para complementar.

- Quero que você seja a Sim que ficará comigo até o fim, que acordará junto a mim todas as manhãs, que seja a mãe dos meus filhos. Resumindo tudo, quero que você seja a minha esposa!
- Ai, Tiago! Pára ou vai me fazer borrar a maquiagem. - Falou emocionada
- Eu te amo, Ashley! E te prometo que farei de você a Sim mais feliz.

Então, começamos os votos.


- Eu, Tiago, tomo a sua mão, Ashley, para ser a minha esposa, para ter e manter deste dia em diante, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, prometendo te respeitar e te amar até que a Dona Morte venha nos buscar... aquela maldita.

Após o seu voto foi o momento de selar aquela união.

- Esse beijo será diferente dos demais beijos que selaram a cada etapa do nosso relacionamento.
- Como assim? - Perguntou desentendida
- Assim!


Saindo de lá como Sr. e Sra. Veiga, levei ela para casa, mas, para sua surpresa, não era a minha casa onde vivi ainda solteiro e nem a sua casa, mas, sim, a NOSSA casa. Onde iríamos começar a segunda parte da nossa história.